Linfedema Neoplásico
O linfedema é uma das complicações mais temidas após cirurgias oncológicas. Seu aparecimento é multifatorial, ou seja depende de uma série de fatores para ocorrer:
Apesar de todo este temor, é uma complicação que é classificada como benigna na maioria dos casos e que tem tratamento. O principal tratamento faz-se por meio da terapia física complexa (Linfoterapia), que envolve:
Contudo existem outros dois tipos de linfedemas que não são classificados como benignos. São os chamados linfedemas neoplásicos e os linfedemas malignos.
As características desses últimos são bastantes semelhantes entre si, mas o anatomopatológico varia, entre carcinoma e sarcoma, respectivamente.
São linfedemas de início rápido, com dor difusa, que apresentam invasão tumoral e compressão de raiz nervosa, a pele apresenta-se mais cianótica ou avermelhada, com temperatura alterada, com linfonodos palpáveis e em alguns casos com presença de circulação colateral e úlcera carcinogênica. Diminuição de amplitude de movimentos e força muscular além de alterações posturais também podem estar presentes.
Linfedema Neoplásico
Linfedema Maligno
Como tudo na fisioterapia, uma boa avaliação e diferenciação de cada tipo de linfedema é essencial para traçar o melhor tratamento.
Nos casos de linfedema neoplásico e maligno, tratamentos quimioterápicos geralmente serão administrados concomitantes e cabe ao fisioterapeuta especialista em oncologia a busca por maior independência, funcionalidade, qualidade na sobrevida e conforto. Além da Linfoterapia, outros tratamentos alternativos podem auxiliar, como a acupuntura, terapia manual, uso de tipoias, entre outros. A abordagem será selecionada ou alterada conforme a melhor resposta do paciente.
Dra Patrícia Vieira Guedes Figueira
Fisioterapeuta especialista em Oncologia
Crefito 3/33134-F